Restrições de Moraes obrigam Bolsonaro a fazer malabarismos para buscar atendimento em hospitais

Medida do STF força ex‑presidente a evitar 132 embaixadas e compromete até deslocamentos de emergência

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impede Jair Bolsonaro de se aproximar a menos de 200 metros de qualquer embaixada ou consulado estrangeiro criou um impasse logístico para o ex‑presidente.

Em Brasília, onde vivem dezenas de representantes internacionais, a regra dificulta até trajetos para clínicas e hospitais.

De acordo com o governo do Distrito Federal, existem hoje 132 representações diplomáticas na capital. A maioria está concentrada na região central e no Lago Sul.

O bairro onde Bolsonaro mora, o Jardim Botânico, está cercado por embaixadas e vias estratégicas que cruzam áreas diplomáticas. Para ir ao hospital, ele ou seu motorista precisam driblar esses obstáculos com rotas alternativas.

O Lago Sul abriga dois dos principais hospitais privados de Brasília: o Daher e o Hospital Brasília. Ambos ficam próximos a embaixadas, o que praticamente impede Bolsonaro de alcançá-los sem infringir a ordem judicial.

A alternativa, portanto, é o DF Star, mais afastado, localizado na Asa Sul, a cerca de 20 minutos de sua casa. Bolsonaro já usou hospital diversas vezes.

Em abril deste ano, passou por uma cirurgia e permaneceu internado por 22 dias. Em junho, voltou ao local depois de passar mal durante uma visita a um frigorífico em Goiás. Esse hospital tem se tornado o único trajeto viável para o ex‑presidente quando precisa de atendimento mais complexo.

Desde o atentado a faca sofrido em Juiz de Fora (MG), em 2018, Bolsonaro passou por dez cirurgias. Dessas, sete estão diretamente ligadas ao episódio da campanha presidencial. O histórico de saúde delicado, agravado por intercorrências frequentes, exige cuidados constantes.

 

Para sair de casa, Bolsonaro precisa calcular cada metro

Embora o trajeto até o DF Star ainda seja tecnicamente viável, a rota exige desvios para evitar o perímetro de embaixadas. Em uma situação de urgência, cada minuto pode ser decisivo.

O simples ato de sair de casa virou uma operação delicada. Um erro de cálculo no percurso pode expor Bolsonaro à prisão por descumprir a decisão do STF. Moraes justificou a medida como uma forma de evitar possíveis contatos internacionais do ex‑presidente. 

 

Fonte: Revista Oeste – Luis Batistela

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Bruno Marini

Empresário com forte atuação no Sul Fluminense, Bruno Marini construiu sua trajetória com base no trabalho, na fé e nos valores que moldaram o Brasil. Natural de Barra Mansa e formado em Administração, gerou empregos e oportunidades em diversas cidades da região. Patriota, defensor da liberdade econômica, da família e da educação sem doutrinação, traz para a política a eficiência do setor privado e o compromisso com resultados reais.

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