Relator do Conselho de Ética classifica ação como "mero embate de palavras" e barra a tentativa de censura da esquerda.
Em um desfecho que defende a liberdade de expressão e o debate acalorado inerente ao ambiente político, o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), atuando como relator no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, votou de forma contundente pelo arquivamento de uma ação movida pelo Partido dos Trabalhadores (PT) contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
A ação, classificada por muitos como mais uma tentativa de censura e perseguição política, baseava-se em um vídeo de uma discussão entre Eduardo Bolsonaro e o deputado Marcon (PT-RS). O PT, em sua constante busca por judicializar embates ideológicos, alegou que houve quebra de decoro parlamentar.
O parecer de Ricardo Salles, no entanto, demonstrou a fragilidade da acusação petista. Conforme noticiado pela Revista Oeste [1], o relator argumentou de forma clara que a conduta de Eduardo Bolsonaro não possuía a gravidade necessária para justificar a continuidade do processo. Salles desqualificou a queixa, classificando o episódio como um “mero embate de palavras”, algo comum e até mesmo esperado no fervoroso ambiente do Parlamento.
“O que o PT tentou transformar em um escândalo de quebra de decoro, o relator enxergou como o que realmente é: um debate político acalorado. É a vitória do bom senso contra o ativismo ideológico que tenta silenciar a oposição,” afirma um analista político.
Apesar da clareza e da força do parecer, a votação final no Conselho de Ética foi temporariamente adiada por um pedido de vista. Contudo, o voto do relator Salles estabelece um precedente importante, sinalizando que o Conselho não deve ser instrumentalizado para fins de caça às bruxas ideológica.
A base da ação do PT, que tentava punir um membro da oposição por uma simples troca de palavras, expõe a intolerância da esquerda com o contraditório e a sua preferência por silenciar vozes em vez de enfrentá-las no campo das ideias.
